segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ansiedade para ficar perto de Fiuk


As fãs já estavam enlouquecidas com o atraso da matinê de sábado, na Sociedade Ginástica. Mas quando chegaram, pacientemente, a banda Hori atendeu a todas elas. Entre autógrafos e fotos, o vocalista Fiuk conversou sobre a fama repentina e o relacionamentos com o público. No camarim, o filho de Fábio Jr. esbanjou carisma ao falar que o sucesso não foi ao acaso. “Quando começou o lance da ‘Malhação’, agarrei com unhas e dentes e falei: é agora. Foi muito trabalho. Não foi por acaso que a banda estourou”, conta. Ele não esconde que o seriado foi o maior responsável por abrir as portas para eles. “Meu personagem não tinha nada a ver com música, aí colocaram música porque viram que rolava. Tudo foi um presente”, destaca.

Fiuk tem vontade de continuar a carreira de ator, a exemplo do pai que já posou de galã em “Roque Santero”, nos anos 80. Mas o próximo trabalho ainda é surpresa. “Pretendo fazer mais algum papel, mas é segredo”, diz. Os outros membros da banda dizem não se preocupar em dividir o vocalista. “Achamos até que ele se saiu bem como ator”, brinca o baixista Fê Campos.

Aliar a dramaturgia e outros trabalhos com a carreira de músico é o maior desafio de Fiuk. “Se você me ver no final de semana vai me ver parecendo um zumbi”, revela. Quando não está em estúdio ou em um ensaio fotográfico, ele continua conectado com as fãs pelo Twitter. “A gente usa muito a ferramenta para falar de música, indicar bandas, dar notícia, além de mandar mensagem para as fãs. Confesso que sou o maior puxa saco delas.”

A Hori também mostra que sabe a responsabilidade de influenciar o público. “O rock antes era um movimento. Tinha explicação pra combater algo, mas isso acabou. Hoje, a gente faz rock para curtir, não para quebrar camarim. Não estamos revolucionando nada. Só queremos fazer um rock legal, com mensagens bacanas”, diz Fiuk.

Fonte: Jornal de Joinville

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