Há quem ache que a vida de crítico é fácil, mas para Alessandra Negrini a história não é bem assim. Na pele de uma ferrenha crítica musical no especial de fim de ano “Tal filho, tal pai”, a atriz confessa ter ficado envergonhada de falar mal do desempenho de Fábio Jr. e Fiuk, que fazem eles mesmos no programa.
— No começo fiquei constrangida de xingar os caras, porque eles são os próprios caras! — diz Negrini.
No programa, Bárbara, que é filha do lendário roqueiro e jornalista de fama internacional Sidney Leão, arrasa o primeiro trabalho de Fiuk, um DVD lançado por ele e seu pai, Fábio Jr.. Apesar de ter se sentido mal de encarnar a jornalista, Alessandra diz que o papel também foi uma espécie de vingança, já que como atriz, ela também está sujeita a críticas da imprensa:
— Foi muito interessante estar do outro lado. Até porque gosto de música. Uma das coisas que mais amo na vida é ir a shows de rock.
Durante a coletiva de lançamento do especial, que vai ao ar dia 23 de dezembro, a atriz se revelou uma grande admiradora de Fábio Jr.:
— Quando era adolescente, eu e minhas amigas cantávamos as músicas dele no ônibus da escola. A gente colocava as mãos no vidro da janela e bradava! Sempre fui muito fã de Fábio Jr.
Elogios ao ator Fiuk
Diante do comentário, o cantor riu e brincou com Alessandra, querendo disfarçar os 57 anos:
— Como assim na adolescência? Não tenho idade para fazer parte dessa sua época.
A atriz elogiou também o trabalho de Fiuk. O rapaz chamou a atenção de Alessandra ainda no filme “As melhores coisas do mundo”, de Laís Bodanzky. No longa, Fiuk foi Pedro.
— Fiuk é um bom ator. Interessante, concentrado, sensível. Gostei de trabalhar com ele — conta a atriz.
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