sábado, 5 de junho de 2010

Especial: "Malhação", 15 anos no ar como formadora de talentos (Continuação)


Sérgio Hondjakoff deixou “Malhação” em 2006, mas é inevitável não relacionar sua imagem com a do atrapalhado Cabeção, seu personagem na novela teen. Foram seis anos no elenco como um dos antagonistas. A marca chegou a passar a de André Marques, que ficou por cinco anos no ar como Mocotó.

E o ator, que viveu Max em “Bela, a Feia”, da Record, confessou que deve muito mesmo ao tempo que passou nos bastidores da série global. “Eu adquiri experiência e popularidade. Gravava uma média de 30 cenas semanais, e conheci vários diretores, além de um elenco novo a cada temporada. Isso me deu maturidade profissional”, disse.

Mas não é fácil se desvencilhar da imagem de um personagem tão popular e caricato como Cabeção. E Serginho sabe disso na pele. Ele mesmo afirmou que o trabalho, apesar de tão importante para sua carreira, pode ter brecado novas chances de grande destaque.

“Fiz outros personagens na Globo depois do Cabeção, mas nenhum com tanto destaque. Já na Record não senti essa dificuldade. Me deram um bom papel logo no meu primeiro trabalho na emissora”, disse. “O segredo [para continuar a carreira após um trabalho como ‘Malhação’] é dedicação, responsabilidade, sorte e amor pelo que se faz”, opinou o jovem.

Assim como o elenco rotativo, os diretores das temporadas também mudam. Dando graça para a situação, como Serginho ficou quase virou sócio da produção ele passou pela mão de diversos mestres que lhe deram base para construir o perfil de ator que é hoje.

“O primeiro diretor a me dar toques técnicos e que me escolheu para o papel do Cabeção foi o Marcos Paulo. Sou grato a ele até hoje por essa oportunidade inesquecível. Destaco também Luís Henrique Rios que me ajudou muito na minha primeira temporada. Edson Spinelo foi outro que não só me ajudou na parte técnica como também acrescentou coisas ao personagem, como o ‘tremelique’ (de tesão) que o Cabeção tinha e que virou uma marca”, relembrou.

E ele foi além: “Enfim, creio que o sucesso do Cabeção veio da dedicação de todos os diretores que me dirigiram durante as seis temporadas que estive lá. Sou grato ao Ricardo Waddington, Robertinho Vaz, Paola Pol, Mário Márcio Bandarra [diretor atual], sem falar nos autores e roteiristas que foram responsáveis pelo sucesso do personagem. Aprendi muito com cada um deles e estarão sempre presentes na minha memória com a minha gratidão”.

Quando foi questionado sobre a “validade” de “Malhação”, sobre o que é preciso para que o público não enjoe do formato já há tanto tempo na grade da emissora, Serginho usou do bom-humor com uma pitada de esperteza: “Outro ‘Cabeção’ [risos]”.

Fonte: MSN Entretenimento/Famosidades

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