quinta-feira, 2 de setembro de 2010

'A gente se fala bem pouco', diz Fiuk sobre sua relação com a irmã Cleo Pires


Ele canta, atua e assina uma linha de roupas. É filho de pai famoso, irmão de atriz famosa. De personagem secundário, chegou a protagonista. Ídolo no universo teen, já arrancou elogios de muitas balzaquianas e namora uma mulher oito anos mais velha. Além de talentoso, é também simpático. Ele... existe? Sim.

Felipe Galvão, 19 anos, é mais conhecido como Fiuk, filho do cantor Fábio Jr, irmão de Cleo Pires, vocalista da banda Hori, protagonista da última temporada de Malhação, apresentador do quadro 'Jogo da Verdade', no Fantástico, e queridinho de 10 entre 10 adolescentes.

Convidamos os leitores do Correio24horas para enviar perguntas para o ator e selecionamos as mais pedidas. Confira a entrevista exclusiva com Fiuk:

Você ouviu muita piadinha sobre sua irmã na capa da Playboy? Você viu a revista?
Ah, rola direto! Os amigos falam 'ah, autografa pra mim?', e por isso eu acabei vendo, né? Mas eu entendo, eles falam só pra sacanear mesmo, ficam me mostrando, pedindo pra eu dar autógrafo meu na revista... Mas numa boa, é engraçado... As pessoas acham que a gente é muito próximo, mas ela tem a vida dela, a família dela, eu tenho a minha, ela mora em outro lugar, então a gente se fala bem pouco.

Diante do assédio dos fãs, você já passou por alguma situação constrangedora? Atrapalha seu namoro?
O assédio é grande, mas comigo não tem essa. Ou minha namorada me aceita ou não aceita, tem que entender que é minha carreira, meu trabalho. Agora em relação às fãs, tem fã que tenta beijar na boca, entra escondida na van. A vez mais estranha foi quando eu entrei no quarto do hotel e tinha uma menina escondida lá. Na hora eu tomei um susto, enrolei um pouco, disse que precisava sair e pedi ajuda pra galera da produção que me acompanha nos shows.

Já deu para sentir o lado 'ruim' da fama?
As pessoas sempre falam do 'lado ruim da fama', mas eu penso que se você colocou tua cara a tapa na TV, tem que agüentar, é isso mesmo. Prefiro a exposição e estar na TV do que ser eu em casa vendo TV. É tão gostoso o carinho das fãs, eu gosto de ver o lado positivo de tudo.

Você é religioso, tem alguma superstição?
Eu não tenho religião, acredito no amor. Embora eu tenha fé, a gente veio pro mundo ser feliz, e não fundar igreja. É como dizem, que a fé cura, eu acredito que é a nossa fé que cura, não a fé em uma igreja, mas a sua própria fé.

Com todo seu sucesso, já deu para realizar algum sonho antigo?
Eu consegui realizar vários sonhos, mas o maior deles foi a minha guitarra, uma Fender Stratocaster 1963, que é toda feita a mão. É meio carinha, mas nos Estados Unidos acha mais barato. Comprei a minha na primeira viagem para fora, em Nova York. Adorei a cidade, moraria lá fácil, mas gosto muito de São Paulo. Morei nove meses no Rio de Janeiro, mas agora estou de volta pra casa.

Você fica incomodado com as constantes comparações com seu pai?
Poxa, quem sou eu para ser comparado ao meu pai? Fala pra essa galera esperar vinte anos para me comparar a ele, para eu chegar perto dos 35 anos de sucesso que ele tem. Ele é meu melhor amigo, é tão linda a nossa relação que eu não tenho nem palavras. Ele me ajudou muito, mas não do tipo pegar o telefone e ligar pra Globo: 'dá pra gravar meu moleque?'. Ele disse que eu tinha de correr atrás e ele ainda me ajuda muito. E como somos de gerações diferentes, a gente acaba trocando muita figurinha.

Você tem uma linha de roupas pela marca NGCH. Como foi o processo de criação, você deu palpite? Quais foram as inspirações?
É uma grife minha, e eu participei total. Longe de mim ser estilista, mas eu curto me vesti com uma roupa legal. Eu dei palpite com mensagens legais, cor, corte... As camisetes tem umas frases bem bacanas, sempre com mensagens positivas, inspiradas em bandas universais, como 'Kiss the future', do último disco do U2 e outras que nós - eu e o designer da marca - criamos juntos, como 'Do what you love'. Acho que tá faltando coisas positivas no mundo.

Qual o seu livro favorito e o que você tem escutado de música recentemente?
Um livro que eu recomendo para quem quiser encarar a realidade de frente é 'Um extraterrestre na Galiléia'. E tenho visto bastante o DVD do John Mayer, 'Where the Light Is: John Mayer Live in Los Angeles'. Meu estilo é mais pop mesmo, mas no sentido popular, do que todo mundo ouve, como Paramore, que nossa, é uma banda que eu adoro, um rock super atual.

Você já fez cinema, televisão, criou uma linha de roupas, é vocalista de uma banda pop. Mas o que você acredita ser seu maior talento?
Não me vejo como um cara talentoso, eu só amo o que eu faço. Amo música, sou fissurado em arte. Vai parecer escroto o que eu vou dizer, mas eu me considero um artista, artista no sentido da arte, de ser apaixonado por tudo relacionado com arte. Meu negócio é mesmo a música, mas música também é cinema, televisão, roupa, fotografia... Eu adoro fotografia, tiro várias fotos e agora estou criando um perfil meu no Flicker.

Quais são seus projetos para o futuro?
Estou fazendo um monte de show, tenho meu quadro no Fantástico, que é animal, muito bom fazer e tem mais uns planos 'na agulha', mas ainda não posso falar sobre isso senão a casa cai (risos).


Fonte: Correio da Bahia

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