segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Salvador: sem camisa, Fiuk faz o penúltimo show da banda Hori

Fiuk chorou. Disse que nunca sentiu o que estava sentindo, que foi um dos melhores momentos da história da banda Hori. As fãs gritavam a cada lágrima, algumas choravam também. Ele ainda emendou uma mensagem de auto-ajuda teen: “Vocês têm a missão de ser felizes como são. Sejam como querem ser. Acreditem em vocês”.

A Hori fez a penúltima apresentação de sua carreira ontem, às 17h, na Praia de Armação. A partir de fevereiro, Fiuk parte para carreira solo e o grupo se desfaz.

Os músicos pareciam conhecer cada canto do palco. Pulavam, firulavam, acenavam com malícia para a plateia de 5 mil pessoas. O evento encerrou o projeto Verão Coca-Cola Salvador, que também trouxe a banda Restart à cidade no início do mês. Os criadores do happy rock também provocaram comoção entre as garotas baianas



Show
O cantor estava de bermuda, com um casaco xadrex amarrado na cintura. A camisa que vestia só durou as quatro primeiras músicas. Para delírio das fãs, ele seguiu o show com o peito nu.

Muitos recursos foram utilizados para animar o palco. Fiuk tocou bateria, teclado, fez a plateia acompanhar I Got a Feeling, do Black Eyed Peas. Bom vendedor de si mesmo, dedicou alguns minutos para cantar o endereço do site da banda (www.bandahori.com.br).

Fãs Quando perguntamos para o cantor o que caracteriza as fãs da Bahia, a resposta é rápida: “A alegria. Não tem gente blasé aqui, todo mundo se entrega”.

Mas nem todas se sentem correspondidas. Larissa Dias, 14 anos, esgoelava-se atrás da cerca improvisada que separava a Hori de uma horda de meninas apaixonadas. “Me deixa entrar, sou a dona do fã clube @horifaclube, no twitter”. Na camisa, brilhava a estampa “I S2 Hori”.

Ela é de Camaçari e chegou na praia 4 horas antes do horário previsto para o show começar. Tentou entrar, chorou, e só foi recompensada no final, quando o baterista Xandy Bispo, correndo para a van, “apertou minha mão forte por muito tempo”.

Natália Massau, 14, também queria abraçar Fiuk. Ela conseguiu o feito no ano passado, em outubro, quando a banda veio para Salvador pela primeira vez. “Entrei no camarim e foi o melhor dia da minha vida. Eu amo ele, daria minha vida. A Hori é muito mais simpática do que a Restart”, alfineta.

No dia 13 de fevereiro, Fiuk e a banda Hori se despedem para sempre, em um show em Goiânia. Tanto ele como os outros integrantes têm projetos solos. O artista avalia um convite para participar de novelas. “Nem sei se eu podia falar isso, mas este ano devo voltar para a TV”, confessou.

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